Casa velha.
Ele era um padre e resolvera escrever um livro contando a história do Imperador Pedro I, mas logo desistiu, ficando apenas a escrever poemas. Entretanto, o chamado padre Luís Gonçalves dos Santos havia escrito memórias sobre a época do rei. Então quando viu a falta de qualidade do texto, decidiu escrever ele mesmo a história do imperador e assim mostrar o talento do clero ao redigir.
Foi nessas circunstâncias que deu início à sua freqüência na chamada Casa Velha, após o padre Mascarenhas, pregador da capelinha da casa, insistir muito. Ali vivera um ministro que trabalhara para o Imperador.
Cinco minuto.
Ele a conheceu no ônibus. Só entrara naquele ônibus porque havia chegado cinco minutos atrasado. Sentou-se ao fundo, no banco ao lado do dela. Não a conhecia nem podia lhe conhecer, pois seu rosto estava escondido entre a volumosa seda que trajava. Mesmo assim, ali os dois iniciaram seu romance.
Logo os braços dos dois fortemente se tocavam e ele, assustando-a, lhe entregava um beijo no ombro. Durante um curto tempo acreditou que ela era feia, mas depois, ao sentir seu perfume, viu como ela deveria ser extremamente bela. Porém logo o ônibus parou e ela se despediu dizendo apenas: “não se esqueça de mim”.
O Navio negreiro.
Inicialmente nós temos o eu-lírico cantando a beleza do alto mar, descrevendo os ventos nas velas, a fusão do céu e do mar, o brilho da lua e dos astros, as ondas do mar, a música que a brisa cria. Fala ainda de como o navio caminha sem deixar rastros e de como eram felizes aqueles que puderam contemplar toda a majestade dessas cenas.
Depois ele fala da bravura dos marinheiros que cantam glorificando suas pátrias ou os versos de Homero ou ainda canções do passado, que desvendam os mares no qual Ulisses velejou e de como se tornam apenas filhos do mar
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